UNIJAM é a (União de Jovens e Adolescentes de Manacapuru) Que busca unir e auxiliar a todos jovens e adolescentes que frequentam, visitam, enfim, é a ponte que liga os Jovens e Adolescentes a ter uma nova visão sobre seus direito e deveres em meio a sociedade, quer eles sejam membros ou não. Não existe “Eu não faço parte!” pois a Unijam foi feita exatamente para todos, Jovens e Adolescentes que buscam estar cada vez mais próximos da realidade em quer vivemos. Somos por todos.
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011
MANACAPURU FAZ AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
Propostas para a melhoria do ensino nas escolas, para a inclusão de jovens no Ensino Superior e para a gestão e fiscalização dos recursos aplicados nas políticas educacionais foram discutidas na sexta-feira (19) pela população de Manacapuru (a 67 quilômetros da capital) e municípios próximos, durante audiência pública itinerante promovida pela Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa (ALE-AM) na Escola Estadual Jamil Seffair.
Durante o encontro em Manacapuru, estudantes, trabalhadores da educação, secretários municipais, parlamentares e representantes do Ministério Público e do Tribunal de Justiça debateram questões contempladas e outras não incluídas no Plano Nacional de Educação – PNE (PL 8.035/2010), que está em discussão na Câmara Federal e servirá de subsídio para a formulação dos planos estaduais e municipais de educação.
De acordo com o presidente da Comissão de Educação da ALE-AM, deputado Sidney Leite (DEM), algumas das reivindicações apresentadas pelos estudantes foram a oferta de cursos de graduação que atendam às expectativas da juventude e a melhoria do sistema de transporte oferecido pela Prefeitura de Manacapuru para o deslocamento de mais de 500 universitários que estudam em Manaus.
Segundo o aluno do 2º ano da Escola Estadual José Mota, Elivon Lira, a maioria dos estudantes do Ensino Médio não planeja ingressar nas universidades em razão da distância da capital ou pelo desinteresse em relação aos cursos disponíveis no município.
“Quem está matriculado em Manaus, em um curso vespertino, precisa sair de Manacapuru de manhã. E quem estuda à noite viaja à tarde. Não temos como custear a faculdade porque não conseguimos conciliar estudo e emprego. Nosso sonho fica difícil”, explica Elivon, destacando ainda o perigo do transporte realizado à noite.
De acordo com o presidente da Comissão de Educação, a dificuldade relatada pelos estudantes será discutida pelos parlamentares junto à prefeitura do município e ao Governo do Estado, com o intuito de aperfeiçoar o sistema de transporte.
“Também estamos buscando o apoio das prefeituras de municípios-polos, entre elas Manacapuru, para a doação de terrenos ao Instituto Federal do Amazonas (Ifam), a fim de que novas unidades surjam no interior e os estudantes tenham oportunidade de realizar um curso técnico, associado à vocação econômica do seu município”, explicou o deputado.
Questões estruturais geram preocupação: Problemas Relacionados à superlotação das salas de aula, limitação física dos anexos das escolas, merenda e transporte escolar também foram mencionados por professores, pais de alunos, diretores de escolas e vereadores.
Citando uma das ênfases do PNE, a diretora do Centro de Educação Infantil Joaquim Lula (Manacapuru), Delone da Silveira, afirmou que é necessário ampliar o número de centros de educação infantil, tanto na zona urbana e como na área rural.
Já a vereadora de oposição Isabel Ramos (PCdoB) defendeu que os recursos aplicados no transporte escolar sejam administrados de forma correta. “Os recursos aumentaram, mas os pais reclamam que os barcos passam em horários inadequados e acabam ficando vazios. Prejudicados, os alunos são obrigados a ir para a escola de rabeta”, disse.
Para o professor da rede estadual de Educação, Ariovaldo Vasconcelos, a solução para as deficiências do transporte dependem de um aumento dos recursos repassados pela União, que investe menos que o Estado e o município no transporte escolar.
No entanto, a promotora do Ministério Público Estadual (MP-AM) em Manacapuru, Romina Brito, ressaltou que os cidadãos devem cumprir o seu papel de acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos na educação. “Os conselhos de educação têm que participar, exercendo o controle social”, destacou.
Ampliação da parcela do PIB: A Comissão de Educação elaborou oito propostas ao Plano Nacional de Educação. Uma delas visa à destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do País para os investimentos públicos em educação.
“O texto do Projeto de Lei que está em discussão na Câmara dos Deputados propõe uma ampliação progressiva dos atuais 5% para o percentual de 7%, mas acreditamos que precisamos ter no mínimo 10% para cumprir até 2020 as metas estabelecidas pelo PNE”, explicou Sidney Leite.
Outra sugestão da Comissão Técnica é que o custo amazônico seja contabilizado em todas as metas para fins de repasse, considerando a superação das desigualdades regionais existentes principalmente no custo do transporte e da merenda escolar, formação de professores e construção de escolas.
TEXTO: www.ncpam.com.br/2011/08/manacapuru-faz-audiencia-publica-para.html
TEXTO: Assessoria do deputado
Comissão de Educação da ALEAM realizará audiência pública itinerante em Manacapuru
A Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) realizará nesta sexta-feira (19) uma audiência pública itinerante no município de Manacapuru (a 67 quilômetros da capital), a partir das 9h, no ginásio da Escola Estadual Jamil Seffair.
Depois de visitar os municípios de Itacoatiara, Tefé e Tabatinga no primeiro semestre, a Comissão Permanente dá início ao cronograma de reuniões previsto para a segunda etapa do ano, que prevê a realização de sete audiências itinerantes nos municípios de Humaitá, Lábrea, Maués, Parintins, São Gabriel da Cachoeira, Eirunepé e Manacapuru.
De acordo com o presidente da Comissão de Educação da ALEAM, deputado estadual Sidney Leite (DEM), um dos objetivos do encontro é debater e formular propostas para o Plano Nacional de Educação – PNE (PL 8.035/2010), que estabelece metas e estratégias voltadas à melhoria da educação brasileira nos próximos dez anos.
O Projeto de Lei está em discussão na Comissão Especial do PNE, na Câmara Federal, sendo um dos PLs com maior número de emendas na Casa: 2.906. Depois que for votado pela Comissão Especial, o projeto será encaminhado ao Senado.
“A partir do conteúdo do PNE, queremos discutir também as melhorias necessárias para a educação escolar em Manacapuru e municípios adjacentes. Nesse sentido, é importante que a população traga sua avaliação e possíveis demandas ligadas à infraestrutura das escolas, concurso público, transporte, merenda escolar, Ensino Superior, gestão democrática e outros assuntos”, pontuou Sidney Leite.
Para realizar a audiência pública com ampla participação da sociedade, a Comissão Permanente está convidando estudantes, movimentos sociais, vereadores, gestores e trabalhadores da educação, que vão representar os municípios de Manacapuru, Anori, Anamã, Beruri, Iranduba, Novo Airão e Caapiranga.
A exemplo do que ocorreu no primeiro semestre, também serão convidados representantes do Ministério Público Estadual (MP-AM) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Custo amazônico
Segundo o deputado Sidney Leite, a audiência pública também será uma oportunidade para que a população do interior do Estado discuta com parlamentares e autoridades competentes as dificuldades geradas pelos custos elevados da merenda, transporte escolar, formação de professores e construção de escolas em localidades distantes.
Ele reforça que as características geográficas e socioculturais de cada município devem receber uma atenção diferenciada para fins de repasses de recursos para a educação, especialmente nas áreas rurais e indígenas.
“O valor diário que a União repassa para a merenda escolar é de R$ 0,33 por aluno, em todo o País, independentemente se o estudante mora em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, ou em São Gabriel da Cachoeira. Essas desigualdades precisam ser superadas”, enfatizou.
Na avaliação do parlamentar, os Estados, os municípios, a União e a sociedade precisam firmar um pacto pela educação, em que estejam definidos as responsabilidades e os recursos que serão destinados por cada ente da Federação.
PNE trará impacto superior a R$ 800 milhões
O Plano Nacional de Educação, que servirá de subsídio para a elaboração dos planos estaduais e municipais, é composto por 20 metas, que possuem diretrizes específicas para o avanço do País na Educação Básica, Educação Profissional, Ensino Superior, gestão democrática, formação e valorização dos professores.
Para verificar o impacto que o PNE trará às Administrações Municipais, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) realizou um levantamento e verificou que um montante de R$ 816,9 milhões precisaria ser investido no Amazonas (capital e interior) para o cumprimento das metas relacionadas à ampliação de vagas nas creches, pré-escolas e educação em tempo integral.
Entre as metas estabelecidas pelo PNE, está a universalização do atendimento escolar da população de quatro e cinco anos, até 2016, e a ampliação, até 2020, da oferta de educação infantil, de forma a atender a 50% da população de até três anos.
Outro objetivo traçado pelo Plano é a oferta de educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de Educação Básica.
TEXTO: Assessoria do deputado
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Grupos no Amazonas fiscalizam ação de políticos
Eleitores de Manaus e do interior se organizam para acompanhar a política da região de forma crítica.
GRUPOS(Fórum de Combate à Corrupção,Observatório da Política e Transparência Humaitá)NESTE PARENTES PODEMOS POR (Associação Jovens Socialista/A.J.S)poderemos leva um projeto para a camara para ser criado o(FMCC:FÓROM MUNICIPAL DE COMBATE Á CORRUPÇÃO.
Manaus - Atentos ao que acontece nos parlamentos amazonenses, eleitores da capital e do interior se organizam para debater a política fora das tribunas ou palanques. Iniciativas como o Fórum de Combate à Corrupção, Observatório da Política e Transparência Humaitá demonstram que a sociedade civil organizada está buscando fiscalizar a atuação parlamentar e preparar a população para o voto consciente em 2012.
O Observatório da Política, que funciona como especialização do curso de formação política do Serviço de Ação, Reflexão e Educação Social (Sares), promove o acompanhamento das atividades na Câmara Municipal de Manaus (CMM) e Assembleia Legislativa do Estado (ALE). O grupo sintetiza informações sobre as ações dos políticos para formar material de referência e análises aprofundadas.
Para o coordenador de Educação do Observatório, Anderson Feitoza da Costa, a sociedade civil organizada deve se preparar para fiscalizar efetivamente os atos dos parlamentares. “Observamos que nos últimos anos o Legislativo está estreitamente ligado ao Executivo do Amazonas, em esfera estadual e municipal. Os projetos aprovados visam o interesse do governo, não importando se prejudicam ou não a população”, afirmou.
Com a proposta de debater política com o público infanto-juvenil, de maneira lúdica e didática, a Associação Filosofia Itinerante (Afin) desenvolve peças teatrais e exibições cinematográficas com temática da política, cidadania e saúde. Hoje em cartaz com a peça “À Procura de Um Candidato”, o grupo atua há nove anos, e apresenta as esquetes em locais públicos ou na sede da Afin, que funciona na Rua Rio Jaú, 43 bairro Novo Aleixo, zona leste.
O grupo Transparência Humaitá, fundado em 15 de maio, tem o objetivo de fiscalizar denúncias de nepotismo e mal uso do dinheiro público na prefeitura do município. Segundo o presidente da entidade, Enoch de Siqueira Cavalcanti Neto, escolhido por meio de eleição, os participantes estão analisando contratos e convênios municipais, e pretendem formalizar denúncias no Ministério Público Estadual das eventuais irregularidades encontradas. “A Transparência Humaitá foi fundada como um divisor das águas, com o comprometimento de transformar o medo de denunciar em motivação e esperança numa sociedade melhor, com mais qualidade de vida”.
O Fórum Estadual de Combate à Corrupção, lançado no último dia 23 na CMM, reúne parlamentares e representantes de entidades sociais para fiscalização dos atos administrativos e os escândalos de desvio de verba pública, principalmente os ocorridos no governo de Eduardo Braga (PMDB), que administrou o Amazonas entre os anos de 2003 e 2010. Segundo o deputado estadual José Ricardo (PT), membro do fórum, o grupo de discussão vai promover audiências e treinamentos para despertar a importância do voto consciente.
Para o coordenador da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, deputado federal Francisco Praciano (PT), as iniciativas populares mostram que a sociedade do Amazonas está avançando na conscientização do seu papel na fiscalização dos recursos públicos. Praciano destaca que é fundamental que atos de corrupção sejam conhecidos pelos eleitores, e punidos. “Não se combate corrupção com chazinho de camomila. Devemos olhar os diários oficiais, ir às audiências públicas, cobrar o nosso espaço de cidadão nos parlamentos, não adianta só rclamar do que não está certo”, ressaltou.
GRUPOS(Fórum de Combate à Corrupção,Observatório da Política e Transparência Humaitá)NESTE PARENTES PODEMOS POR (Associação Jovens Socialista/A.J.S)poderemos leva um projeto para a camara para ser criado o(FMCC:FÓROM MUNICIPAL DE COMBATE Á CORRUPÇÃO.
Manaus - Atentos ao que acontece nos parlamentos amazonenses, eleitores da capital e do interior se organizam para debater a política fora das tribunas ou palanques. Iniciativas como o Fórum de Combate à Corrupção, Observatório da Política e Transparência Humaitá demonstram que a sociedade civil organizada está buscando fiscalizar a atuação parlamentar e preparar a população para o voto consciente em 2012.
O Observatório da Política, que funciona como especialização do curso de formação política do Serviço de Ação, Reflexão e Educação Social (Sares), promove o acompanhamento das atividades na Câmara Municipal de Manaus (CMM) e Assembleia Legislativa do Estado (ALE). O grupo sintetiza informações sobre as ações dos políticos para formar material de referência e análises aprofundadas.
Para o coordenador de Educação do Observatório, Anderson Feitoza da Costa, a sociedade civil organizada deve se preparar para fiscalizar efetivamente os atos dos parlamentares. “Observamos que nos últimos anos o Legislativo está estreitamente ligado ao Executivo do Amazonas, em esfera estadual e municipal. Os projetos aprovados visam o interesse do governo, não importando se prejudicam ou não a população”, afirmou.
Com a proposta de debater política com o público infanto-juvenil, de maneira lúdica e didática, a Associação Filosofia Itinerante (Afin) desenvolve peças teatrais e exibições cinematográficas com temática da política, cidadania e saúde. Hoje em cartaz com a peça “À Procura de Um Candidato”, o grupo atua há nove anos, e apresenta as esquetes em locais públicos ou na sede da Afin, que funciona na Rua Rio Jaú, 43 bairro Novo Aleixo, zona leste.
O grupo Transparência Humaitá, fundado em 15 de maio, tem o objetivo de fiscalizar denúncias de nepotismo e mal uso do dinheiro público na prefeitura do município. Segundo o presidente da entidade, Enoch de Siqueira Cavalcanti Neto, escolhido por meio de eleição, os participantes estão analisando contratos e convênios municipais, e pretendem formalizar denúncias no Ministério Público Estadual das eventuais irregularidades encontradas. “A Transparência Humaitá foi fundada como um divisor das águas, com o comprometimento de transformar o medo de denunciar em motivação e esperança numa sociedade melhor, com mais qualidade de vida”.
O Fórum Estadual de Combate à Corrupção, lançado no último dia 23 na CMM, reúne parlamentares e representantes de entidades sociais para fiscalização dos atos administrativos e os escândalos de desvio de verba pública, principalmente os ocorridos no governo de Eduardo Braga (PMDB), que administrou o Amazonas entre os anos de 2003 e 2010. Segundo o deputado estadual José Ricardo (PT), membro do fórum, o grupo de discussão vai promover audiências e treinamentos para despertar a importância do voto consciente.
Para o coordenador da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, deputado federal Francisco Praciano (PT), as iniciativas populares mostram que a sociedade do Amazonas está avançando na conscientização do seu papel na fiscalização dos recursos públicos. Praciano destaca que é fundamental que atos de corrupção sejam conhecidos pelos eleitores, e punidos. “Não se combate corrupção com chazinho de camomila. Devemos olhar os diários oficiais, ir às audiências públicas, cobrar o nosso espaço de cidadão nos parlamentos, não adianta só rclamar do que não está certo”, ressaltou.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
PROTAGONISMO JUVENIL VITORIA DE MANACAPURU E DOS JOVENS DO(A.J.S)
É Com grande alegria que lhe encontro, para já darmos um grande passo no protagonismo juvenil de Mancapuru, e não podia faltar você, nessa grande luta de inserção do Jovem na busca de seus direitos e na articulação contra falta de respeito com os jovens a exploração e o abuso sexual de crianças e adolescentes.
Convoco vocês a articularem com eficácia este novo grupo(A.J.S) “Associação de Jovens Socialista”, pensado e articulado diante da grande situação de Manacapuru no conhecimento do Protagonismo Juvenil. Sendo organizado uma Comissão Juvenil,convidando cidades vizinhas a participar, com coordenador, vice coordenador, e secretários, para articularem um grupo para propomos melhoria de vida aos nossos jovens, buscando apoio (ex: prefeitura, escola, igreja, PETI, PROJOVEM,PROED) mas que haja bem estar para todos. Convidaremos para o conselho do (A.J.S), representantes do ONGS, Grupos de jovens de todas as crenças. Como gesto concreto do grupo “A.J.S” de cada mês, organizem palestras nas escolas, debates, Fóruns, Encontrão com todos os jovens da Cidade, em equipes em cada região da cidade.
O Objetivo: Estimular a participação social dos jovens, contribuindo não apenas com o desenvolvimento pessoal dos jovens atingidos, mas com o desenvolvimento das comunidades em que os jovens estão inseridos. Dessa forma, o(A.J.S) contribui para a formação de pessoas mais autônomas e comprometidas socialmente, com valores de solidariedade e respeito mais incorporados, o que contribui para uma proposta de transformação social. Participação do adolescente em atividade que extrapolam os âmbitos de seus interesses individuais e familiares e que podem ter como espaço a escola, os diversos âmbitos da vida comunitária; igrejas, clubes, associações e até mesmo a sociedade em sentido mais amplo, através de campanhas, fóruns, conferencias, debates, movimentos e outras formas de mobilização que transcendem os limites de seu entorno sócio- comunitário.
Lembrando que todo evento da A.J.S é estabelecida pelo projeto (UNIJAM) UNIÃO DE JOVENS E ADOLESCENTES DE MANACAPURU, organizar um calendário de planejamento, nesses 04 meses deste ano.Lembrar da importância da participação juvenil nos quatros Conselhos de Direitos que cada cidade tem por lei: Saúde, Educação, Assistência Social e os Direitos da criança e do Adolescente que é de suma Importância. Mobilizem Conselhos tutelares, conselho da criança, primeira Dama, Prefeito, Rádio, TV, Faixas, Igrejas, na divulgação, do encontro.
Convoco vocês a articularem com eficácia este novo grupo(A.J.S) “Associação de Jovens Socialista”, pensado e articulado diante da grande situação de Manacapuru no conhecimento do Protagonismo Juvenil. Sendo organizado uma Comissão Juvenil,convidando cidades vizinhas a participar, com coordenador, vice coordenador, e secretários, para articularem um grupo para propomos melhoria de vida aos nossos jovens, buscando apoio (ex: prefeitura, escola, igreja, PETI, PROJOVEM,PROED) mas que haja bem estar para todos. Convidaremos para o conselho do (A.J.S), representantes do ONGS, Grupos de jovens de todas as crenças. Como gesto concreto do grupo “A.J.S” de cada mês, organizem palestras nas escolas, debates, Fóruns, Encontrão com todos os jovens da Cidade, em equipes em cada região da cidade.
O Objetivo: Estimular a participação social dos jovens, contribuindo não apenas com o desenvolvimento pessoal dos jovens atingidos, mas com o desenvolvimento das comunidades em que os jovens estão inseridos. Dessa forma, o(A.J.S) contribui para a formação de pessoas mais autônomas e comprometidas socialmente, com valores de solidariedade e respeito mais incorporados, o que contribui para uma proposta de transformação social. Participação do adolescente em atividade que extrapolam os âmbitos de seus interesses individuais e familiares e que podem ter como espaço a escola, os diversos âmbitos da vida comunitária; igrejas, clubes, associações e até mesmo a sociedade em sentido mais amplo, através de campanhas, fóruns, conferencias, debates, movimentos e outras formas de mobilização que transcendem os limites de seu entorno sócio- comunitário.
Lembrando que todo evento da A.J.S é estabelecida pelo projeto (UNIJAM) UNIÃO DE JOVENS E ADOLESCENTES DE MANACAPURU, organizar um calendário de planejamento, nesses 04 meses deste ano.Lembrar da importância da participação juvenil nos quatros Conselhos de Direitos que cada cidade tem por lei: Saúde, Educação, Assistência Social e os Direitos da criança e do Adolescente que é de suma Importância. Mobilizem Conselhos tutelares, conselho da criança, primeira Dama, Prefeito, Rádio, TV, Faixas, Igrejas, na divulgação, do encontro.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
AGRADECIMENTO
Neste momento venho a agradecer todos que estiveram presente no GINASIO ATILA LINS, para o lançamento da campanha amazonas te quero sem drogas, realizado pelo UNIJAM em parceria com ARNAM, peso o apoio de todos venha fortalecer este projeto CHAMADO UNIJAM, pois ele foi feito para todos jovens de Manacapuru, teremos no próximo méis um seminário sobre drogas, mando a data e local em breve
sexta-feira, 15 de abril de 2011
LANÇAMENTO DA CAMPANHA AMAZONAS TE QUERO SEM DROGAS
ATENÇÃO
A (Arnam) Associação Recreativa dos nordestinos no Amazonas em parceria com o (Unijam) União de jovens e adolescentes de Manacapuru convida toda população a participar da campanha (Amazonas te quero sem drogas).
Que será realizado neste sábado 16,04,2011 no ginásio: Átila Lins; as 08h30min da manhã com a palestra: As drogas e a Sociedade, do Sociólogo e Terapeuta Holístico, (Professor Canindé Marinho), e as Atrações: grupo de dança: MPU,STYLE CREW HIP HOP/EGUIPE SKY MAST DANCE /grupos de capoeira GUILONBO/CAMANGULA.
NÃO PERCÃO: CONTAMOS COM SUA PRESENÇA
A (Arnam) Associação Recreativa dos nordestinos no Amazonas em parceria com o (Unijam) União de jovens e adolescentes de Manacapuru convida toda população a participar da campanha (Amazonas te quero sem drogas).
Que será realizado neste sábado 16,04,2011 no ginásio: Átila Lins; as 08h30min da manhã com a palestra: As drogas e a Sociedade, do Sociólogo e Terapeuta Holístico, (Professor Canindé Marinho), e as Atrações: grupo de dança: MPU,STYLE CREW HIP HOP/EGUIPE SKY MAST DANCE /grupos de capoeira GUILONBO/CAMANGULA.
NÃO PERCÃO: CONTAMOS COM SUA PRESENÇA
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Bullying diga não a este ato
Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz . Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.
"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz . Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Estado Democrático de Direito Social
Inicialmente, o conceito de Estado Democrático de Direito Social deve ser entendido como uma estrutura jurídica e política, e como uma organização social e popular, em que os direitos sociais e trabalhistas seriam tratados como direitos fundamentais. Assim, vale dizer, os direitos sociais encontrar-se-iam sob a guarda de garantias institucionais que os defendessem do assédio privatista.
RESUMO: No artigo, pretendemos destacar alguns elementos do Estado Democrático de Direito. Mais especificamente, o objetivo é discutir porque no Brasil não se dá aos direitos sociais e trabalhistas o status de direitos fundamentais. Na verdade, reside aí o porquê de não entendermos a adjetivação destacada no título: Estado Democrático de Direito Social. Exatamente porque se trata de uma organização social e popular em que os direitos sociais e trabalhistas seriam dotados das mesmas garantias prestadas aos direitos fundamentais.
Palavras-chave: Estado Democrático, direitos fundamentais, justiça social.
Iniciando a apresentação ou debate pela fórmula jurídica, o Estado Democrático de Direito Social é uma espécie de devir jurídico e bem poderia ser anunciado pela necessidade do fomento teórico e prático acerca do atual estágio em que se encontra o próprio estado da arte da democracia, da federação e da República.
Quanto à terminologia, considere-se que o social (que se segue ao substantivo do direito) aqui não se limita ao sentido habitual de se considerar que todo direito é social (ou cultural quando se segue, por exemplo, a tríade Fato, Valor e Norma (1)), uma vez que o direito é um fato social (o conceito fundamental da sociologia funcionalista de Durkheim, com destaque para as características da exterioridade, generalidade, universalidade e coercibilidade da norma social ou jurídica). Com a expressão direito social, tampouco nos referimos ao notório pressuposto de que todo direito é político, quer como processo legislativo, quer como dimensão política inerente ao direito (2) ou, mais restritivamente, como conjunto dos direitos políticos. Referimo-nos, então, ao direito de alcance propriamente social, global, geral, de relevância social, mas que também seja um direito composto de significados, exercício e usufruto social, como direito público e subjetivo que tenha de ser assegurado pelo Estado, a exemplo da educação e da saúde.
Em sentido mais restrito ou técnico, o direito social pode ser interpretado para além da concepção das liberdades públicas, pois, em se tratando de educação ou saúde pública, deve ser visto como dever público do Estado e assim deve manter-se distante qualquer noção restritiva, como a própria idéia da concessão do direito pelo Estado – também não se admite qualquer tipo de permissividade individual quanto a esses direitos (3). Sob este aspecto, vê-se claramente, nem todo direito é social, pois há um direito democrático (antiautocrático) e republicano (coletivista, difuso, ontológico, universalista) e há outros tipos de direitos privatistas ou restritivos, a exemplo dos privilégios, das denominadas leis injustas (4), das chicanas variadas e outras tantas formas ardilosas e odiosas que tendem a varrer a justiça da prática social (5).
Direito social, portanto, refere-se à dimensão globalizada, integrada (não-excludente, não-refratária ou meramente dogmática, excessivamente formal ou sectária do direito), buscando-se a máxima realização da isonomia e da proporcionalidade. Neste sentido, também são direitos tendentes a alcançar os direitos econômicos e trabalhistas e não só os direitos individuais, civis e políticos - defendendo-se por isso a necessidade de serem cláusulas pétreas. No Brasil, para que houvesse a consecução do modelo seria necessária a remoção dos entulhos, dos estorvos autoritários ou conservadores da estrutura estatal (política), dos tradicionalismos da Casa Grande e do servilismo da Senzala, bem como necessitamos aprofundar radicalmente a democracia (como democracia popular ativa, cidadania democrática, com a prevalência dos direitos humanos e do princípio da dignidade humana). Pode-se dizer que o modelo visa ao socialismo, implementando-se políticas públicas e reformas institucionais que viessem a alterar a infra-estrutura sócio-econômica.
Há ainda dois princípios prevalecentes, oriundos do modelo político precedente (o típico Estado Democrático de Direito), que são a legitimidade justa e a justiça social (artigos 170 e 193 da CF.). Como alerta José Afonso da Silva, a Constituição de 1988 já traz a previsão de que os direitos sociais devem ser praticados, efetivados (não constituindo finalidade, mas sim questão jurídica (6)), ou seja, a prática dos direitos sociais é a essência do conceito. No Estado Democrático de Direito, ainda na expressão de José Afonso da Silva, as leis devem modificar o status quo sob a diretriz do Estado: "Pois ele tem que estar em condições de realizar, mediante lei, intervenções que impliquem diretamente uma alteração na situação da comunidade. Significa dizer: a lei não deve ficar numa esfera puramente normativa, não pode ser apenas lei de arbitragem, pois precisa influir da realidade social" (p. 121).
De forma objetiva, se há segurança jurídica, devem-se abarcar e absorver os direitos sociais e trabalhistas, a exemplo de uma segurança jurídica social. Em outro destaque de José Afonso da Silva (p. 119), deve haver uma participação crescente do povo no processo decisório e na formação dos atos de governo (7). No conceito, portanto, deve-se destacar a conjunção entre ação e consciência, técnica e práxis, conhecimento e virtude política, tendo-se clareza de que lhe é essencial a saúde e a educação pública (8). Nesse contexto, aliás, e em conformidade com o que viemos analisando, toda educação deveria resultar no alargamento da liberdade positiva, mas agora investida no dever objetivo de proteger o público.
Para fixar o conceito, vale frisá-lo: Estado Democrático de Direito Social é a organização do complexo do poder em torno das instituições públicas, administrativas (burocracia) e políticas (tendo por a priori o Poder Constituinte), no exercício legal e legítimo do monopólio do uso da força física (violência), a fim de que o povo (conjunto dos cidadãos ativos), sob a égide da cidadania democrática, do princípio da supremacia constitucional e na vigência plena das garantias, das liberdades e dos direitos individuais e sociais, estabeleça o bem comum, o ethos público, em determinado território, e de acordo com os preceitos da justiça social (a igualdade real), da soberania popular e consoante com a integralidade do conjunto orgânico dos direitos humanos, no tocante ao reconhecimento, defesa e promoção destes mesmos valores humanos. De forma resumida, pode-se dizer que são elementos que denotam uma participação soberana em busca da verdade política.
Fruição Social do Direito
Como vimos, o Estado Democrático de Direito Social necessita, ele próprio, da fruição social dos direitos sociais, a fim de que garantíssemos sua própria existência eficaz – e isso sob a pena severa de ficarmos reverberando máximas e práticas jurídicas e políticas que só favorecem o liberalismo econômico (9).
Por fruição social do direito, portanto, entende-se inicialmente a condição de que o direito poderia/deveria ser um poderoso instrumento/mecanismo de transformação social. O direito frui socialmente quando interfere positivamente no contexto social, modificando o que já está estabelecido, o status quo, o estado atual em que se encontram as coisas – o que não se confunde com função social do direito, pois que esta pode tanto expressar e materializar a necessária transformação/alteração da ordem social estabelecida (buscar a justiça sempre que se deparar com uma lei injusta) quanto a manutenção da chamada ordem estabelecida.
A idéia de fruição social do direito, porém, deve sinalizar para um sentido mais amplo, para a própria concepção de que a sociedade, a cultura, o meio social, com suas relações, interações, contradições, são a fonte incessante, inerente e fluente do direito. Assim, há real fruição quando o direito flui da sociedade, no sentido próprio, dinâmico, não apenas indicativo, figurado – não porque é uma lei social, um fato social, mas porque dessa forma se percebe como conseqüência direta ou resultado prático, ativo, efetivo, na vida das pessoas. Por isso entende-se que há um direito pré-estatal, para-estatal, infra-estatal, ultra-estatal e não somente o chamado nível intra-estatal, quando o direito vem ou passa pelo Estado.
Com isso entendemos que o direito como prática social tende a se tornar global – o que também não se confunde com globalização do direito, isto é, quando uma determinada visão/concepção faz-se hegemônica. A imposição da hegemonia global anula, subtrai, relega, renega, aniquila, subjuga, atrofia, retrai todas as outras possíveis intervenções/proposições/perspectivas ou elaborações conceituais diferentes, diversas, divergentes.
Neste sentido, ainda temos muito a aprender com as resistências sociais e populares erigidas em outras partes do mundo, com outros movimentos sociais, e assim poderia se consubstanciar um tipo de mundialização das práticas sociais, de outros direitos, como forma de se impulsionar a proposição da justiça social. Do dever-ser, dotado de imposição (globalização do direito), passaríamos ao devir, agora dado pela troca (pela mundialização das práticas sociais).
Portanto, um direito não só estatal, não só hegemônico e expressivo da vontade do Estado, mas um direito instigado pelo crescimento/fortalecimento dos anseios, das aspirações e das necessidades sociais. Enfim, isso que chamei de fruição do direito social (mundialização do direito) é alçar o direito para além das categorias limítrofes da sua racionalização (na verdade, reificação, dado que se afasta completamente das necessidades mais prementes/elementares da sociedade civil) ou então da institucionalização e instrumentalização do Estado. Esse Estado Servil transformado em escritório das classes dominantes ou que se curva à vontade dos grupos dominantes (10): tecnocratas éticos e eficientes ou assaltantes refinados, especializados, oficializados (tornados oficiais) do Estado?
Uma metáfora dessa situação, chamada de globalização do direito, pode ser expressa na seguinte imagem: o que há de errado em ler Bobbio em Paris, bebendo scotch?
Mesmo que Bobbio sinalize para a humanização do direito (como conjunto dos direitos humanos: menos direito das coisas, mais direito das gentes, dos povos), essa concepção vai se deparar com a "cidadania tardia brasileira" (o quadro social em que o direito falta para os que mais necessitam) e, por isso, esse "direito do bom burguês" não pode ser simplesmente entoado como canto de sereia (e ainda que essa sereia tenha voz doce, encantada, encantadora e afinada).
Desta forma, é fácil ver que direito é interface, pois, produz (ou ao menos é capaz de produzir), instiga, revela, transpira relações sociais, seja para garantir o que existe, seja para promover novas interfaces, relações ou conexões.
No Brasil, de ontem como de hoje, o direito tem (como deveria ter tido há séculos) um papel fundamental de socialização e humanização. Como estoque e ganho de civilidade, seria a melhor expressão do direito como processo civilizatório, uma vez que qualquer nível suplementar de racionalidade (imparcialidade, objetividade) é preferível ao patronato, ao servilismo, ao catatônico nivelamento popular atual (sociedade de massas) ou à indiferença estatal quanto à qualidade das políticas públicas: governos populistas/conservadores no século XXI?
Precisamos socializar a revolução burguesa e os direitos fundamentais e sociais; precisamos socializar os direitos que nasceram para fins sociais, mas que acabaram privatizados. E esse é o paradoxo da justiça brasileira: o direito que provém do Estado Patrimonial é patronal, mas os pobres querem justiça e reivindicam a aplicação do direito. Vivemos a desigualdade política e requeremos a igualdade jurídica, como tentativa de equacionar o desequilíbrio do poder. Para o bem e para o mal, a ocidentalização ou ideologização dos conflitos (pacificação, tolerância, "direito à diferença") quis que direito se transformasse, retoricamente, em eqüidade.
Historicamente, desde a Casa Grande, a igualdade formal nunca foi realmente tramada como processo produtor/propulsor de equalização das desigualdades sociais – nossa barbárie sempre foi resultado de uma práxis política perversa, em que se afirmou categoricamente o não-direito: a negação da própria sociabilidade não-excludente. A massa pobre só conheceu relações de fricção com o direito. Para estes, os "sem-poder", houve apenas uma diluição do direito (tornando-se "sem-direito"), o que também sempre lhes acarretou baixos níveis de interação.
A cultura jurídica nunca permitiu que se pensasse ou se reclamasse da ausência do operador da justiça – na melhor das hipóteses, uma parcela privilegiada da população só conheceu o vulgo operador do direito: o bacharel preparado para agregar valor e mais poder à concepção/visão de mundo privatista, parcial, patronal, patrimonial, patriarcal. Aos outros, à maioria, agora, depois de muito custo, foi dado, doado, o direito de reclamar. Mas, no Brasil, infelizmente, o direito à expectativa ainda não coincide com a expectativa do direito.
Então, precisamos urgentemente concretizar as garantias institucionais dos próprios direitos sociais, pois, sem isso, sem uma intervenção maciça no real (de verdadeira revolução do status quo), continuaremos limitados à mesma reverberação jurídico-liberal (11).
O Estreito Limite Entre Direitos e Deveres
É correto dizer que todo direito congrega um dever? Se assim o é, o que podemos/devemos fazer para que todos cumpram com seus deveres, especialmente os deveres públicos?
A resposta para estas indagações e congêneres é simples: se não se respeitam os direitos da pessoa humana (12), não há como esperar ou querer que elas cumpram com seus deveres.
A frase afirmativa retrata uma questão de lógica formal aplicada à política ou à convivialidade pessoal, e não é custoso notar algumas de suas implicações na política, na gerência do poder público ou na vida das pessoas comuns.
Essa relação/afirmação não seria suficiente para indicar o nível de desestabilidade ou cinismo do próprio poder público? Não será mostra mais do que razoável de que (infelizmente) se mostra frutífero um poder ao largo da segurança jurídica, revelando-se como poder de um Estado Arbitrário, repressivo ou reprimido, em paralelo ao bom senso?
Mas, se ainda assim a frase soa forte ou exagerada, vejamos uma expressão que, inicialmente, foi destacada como conservadora e a seguir (hoje) passou a ser tida como quase que revolucionária:
Hoje em dia se crê que o bem comum consiste sobretudo no respeito aos direitos e deveres da pessoa humana. Oriente-se, pois, o empenho dos poderes públicos sobretudo no sentido de que esses direitos sejam reconhecidos, respeitados, harmonizados, tutelados e promovidos, tornando-se assim mais fácil o cumprimento dos respectivos deveres. A função primordial de qualquer poder público é defender os direitos invioláveis da pessoa e tornar mais viável o cumprimento dos seus deveres. Por isso mesmo, se a autoridade não reconhecer os direitos da pessoa, ou os violar, não só perde ela a sua razão de ser como também as suas injunções perdem a força de obrigação em consciência (Bombo, 1993, p. 33).
Esta observação se deve, digamos, ao fato hoje notório de que a relação direito/dever deveria ser substituída por outra em que as garantias essenciais da cidadania ampliada (13) estivessem dotadas de plena eficácia. Vejamos outra análise em que se privilegia o controle e o direcionamento do poder público, agora dotado de uma certa fonte ou dose de reserva jurídica ou de justiça:
Do ponto de vista da filosofia da história, um ponto de vista muito geral, a afirmação dos direitos do homem, antes puramente doutrinal no pensamento jusnaturalista e depois prático-política nas Declarações do fim do século XVIII, representa uma inversão radical na história secular da moral. Para usar a famosa expressão kantiana, embora em outro contexto, uma verdadeira e própria revolução copernicana, entendida como uma inversão do ponto de observação. No início – não importa se mítico, fantástico ou real – da história milenar da moral, há sempre um código de deveres (ou de obrigações), não de direitos (...) Paralelamente à predominância tradicional do ponto de vista do dever sobre o ponto de vista do direito na moral, a doutrina política (mas a política é um capítulo da filosofia prática), durante muitos séculos, privilegiou o ponto de vista de quem detém o poder de comandar sobre o ponto de vista daquele ao qual o comando é dirigido e a quem se atribui acima de todas as coisas o dever de obedecer. Durante longa e ininterrupta tradição, os tratados de política, tanto no pensamento clássico quanto no pensamento medieval e moderno, consideraram a relação política, a relação entre governantes e governados, bem mais ex parte principis (da parte do príncipe) do que ex parte civium (da parte dos cidadãos) (Bobbio, 2000, pp. 476-478).
Com isto, o centro de imputação passa a ser o indivíduo, agora na figura do sujeito de direitos, migrando da posição anterior em que as pessoas apenas procuravam cumprir com seus deveres: a rigor, o simples e imperativo dever de obediência (14). Trata-se da afirmação histórica da autonomia (15) (individual) e da ontologia da soberania popular (16) - uma fase histórica que também coincide com o surgimento do Estado-nação (17) e do Estado de Direito (18). Vejamos um pouco mais detidamente esta relação entre Estado de Direito e poder, em que se propôs uma espécie de síntese desta afirmação de Bobbio:
A partir do Estado de Direito, a relação fundamental entre governante e governados passa a ser vista pelo ângulo dos últimos. Durante séculos, predominou o ângulo dos governantes. O objeto da política, até então, era o bom ou o mau governo (...) "ou como se conquista o poder e como ele é exercido, quais são as funções dos magistrados, quais são os poderes atribuídos ao governo e como se distinguem e interagem entre si, como se fazem as leis e como se faz para que sejam respeitadas, como se declaram as guerras e se pactua a paz, como se nomeiam os ministros e os embaixadores. Nessa inversão da relação entre indivíduo e Estado, é invertida também a relação tradicional entre direito e dever. Em relação aos indivíduos, doravante, primeiro vêm os direitos, depois os deveres; em relação ao Estado, primeiro os deveres, depois os direitos" (Loche, 1999, p. 42).
Não é patente que se trata, antes de tudo, de uma dubiedade em que se opõe direito/ garantia a dever/obediência, e isso em face da política ou do poder político do Estado?
De qualquer forma, não serão meras fibras de poder que o direito terá de contornar/controlar ou dirigir/digerir. É a própria essência do poder no momento atual e sua idéia ou concepção mais clara, evidente, forte, abrangente, inquietante, é a de que sem direito só há violência, não há poder organizado (ou se há, está organizado para o terror). No longo percurso da histórica afirmação dos direitos humanos, nunca o próprio direito teve papel tão destacado ou esteve tão relacionado com a vida – numa evidente relação de mutualismo e de dependência (19). Nossa vida, o futuro em termos do mínimo de convivência política, depende do direito que temos ou estamos construindo neste momento. Em síntese, é preciso (urgentemente) reforçar/destacar/aprofundar a concepção/percepção/crença positiva ou perspectiva/visão de mundo e utopia ou mera aposta, na ética, nas funções públicas do Estado (20), nas políticas públicas, nas Instituições Públicas do Direito, na paz, na tolerância, na democracia não-violenta.
Mas, na prática, que política é essa, quando o mesmo direito social (político) precisa de garantia, de proteção? Não se trata de uma quimera teórica ou ideológica, mas sim de uma forte indicação de que a política (especialmente a brasileira) é inclinada a atropelar o direito – daí a necessidade de se buscarem reforços para o mesmo direito. Trata-se da essência das garantias institucionais: garantir o direito contra o assédio moral ou assalto político.
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